O CEO da OpenAI, Sam Altman, sobre o próximo modelo GPT-6: "As pessoas querem memória."

O GPT-5 acaba de chegar , mas seu sucessor, o GPT-6, já está a caminho . Essa é a mensagem que o CEO da OpenAI, Sam Altman, deixou aos repórteres em um evento em São Francisco na semana passada. Altman reconheceu que o lançamento foi um tanto "instável" e que muitos usuários o consideraram menos útil e mais frio do que o GPT-4 , o que gerou decepção.

Mesmo assim, o pai do ChatGPT defendeu que " ele não é tão ruim quanto muitos usuários dizem" e está confiante de que o próximo será uma melhoria significativa.

Como será o GPT-6, o novo modelo do ChatGPT?

Conforme relatado pela CBNC , Altman explicou que o novo modelo não só será maior, como também será capaz de se lembrar das preferências e rotinas de cada pessoa , o que ele acredita ser uma capacidade essencial para que o dispositivo seja identificável e útil no dia a dia: "As pessoas querem memória", afirmou. De fato, a empresa trabalha com psicólogos para avaliar como os usuários se sentem e como seu bem-estar evolui, mas esses dados não são públicos.

Ele também disse que versões futuras do ChatGPT obedecerão a uma ordem executiva recente do governo Trump . que exige que os sistemas de inteligência artificial utilizados pelo governo federal sejam ideologicamente neutros e personalizáveis . Ou seja, o usuário poderia ajustar o modelo para um tom mais conservador ou progressista, dependendo de suas preferências.

A incorporação da memória apresenta desafios de privacidade

Isso acontece porque o armazenamento temporário não é criptografado, o que pode deixar informações confidenciais expostas . Altman garantiu que a criptografia chegará no futuro, embora não haja datas específicas, mas ele deixa claro que em áreas como medicina ou direito, garantir a confidencialidade dos dados é fundamental.

Ele reconhece que o objetivo é tornar o ChatGPT muito mais flexível e útil no dia a dia, mas é categórico ao dizer que "os modelos já saturaram o chat", que "não vão melhorar muito" e "talvez piorem" .